Eu sempre achava que devia entrar em alguma aventura. Não é que eu fosse muito corajoso. Mas achava bacana imaginar alguma coisa como as que acontecem nos livros - garotos que se perdem numa ilha misteriosa, numa caverna, descobrem um tesouro, enfim, aquilo tudo que se sabe .Marcelo Coelho é do tempo em que ninguém escapava de fazer uma redação sobre as férias. O tema não perdeu atualidade, mas antes era regra absoluta. Entrava ano, saía ano, e lá vinha uma professora de português propondo aos alunos que contassem todas as coisas interessantes que tinham vivido no período de descanso. Os alunos eram obrigados a escrever - mesmo que nada de interessante tivesse acontecido com eles.Pois o que o autor faz neste livro é, de certa forma, escrever várias redações sobre as férias. Não que ele tenha participado de grandes acontecimentos . Não desembarcou numa ilha deserta, não se perdeu numa caverna misteriosa, não desenterrou um tesouro perdido. Suas redações são especiais pelo jeito de contar as coisas - e porque ele, como a maioria dos meninos e meninas, sabia descobrir pequenas aventuras em situações muito cotidianas, ali onde menos se poderia esperar.Assim, o que o autor acaba provando é que ninguém precisa achar que não tem o que escrever quando os professores pedirem uma redação sobre as férias. O assunto está em toda parte. As coisas interessantes acontecem a qualquer momento, sem avisar. Basta prestar atenção.
Peso: | 120 g. |
Páginas: | 72 |
ISBN: | 9788574060507 |
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