Ao narrar sua formação cultural que inclui música, cinema, artes plásticas, literatura e filosofia , Caetano Veloso não se limita a escrever uma autobiografia. Nessa mistura de memórias, ensaio e História, tendo como eixo central a eclosão do tropicalismo em meio aos anos de chumbo, o autor esmiúça momentos decisivos da ditadura militar e os nomes com quem travou apaixonadas conversas. Partindo de Santo Amaro, na Bahia, onde leu Clarice Lispector, assistiu a La strada , ouviu João Gilberto e teve sua primeira relação sexual, suas lembranças atravessam a adolescência, a prisão em 1968, o exílio em Londres e chegam ao fim da década de 1990 para compor um extraordinário panorama do Brasil. A nova edição de Verdade tropical , com projeto gráfico redesenhado, inclui texto inédito escrito especialmente para este volume. Em Carmen Miranda não sabia sambar , Caetano pondera sobre as duas décadas que se passaram entre o lançamento do livro, em 1997, e hoje. Aos 75 anos, ele se debruça sobre sua trajetória musical e também literária para um acerto de contas com suas experiências pessoais, além de analisar assuntos relacionados à cultura, política e identidade do país. Sou brasileiro e me tornei, mais ou menos involuntariamente, cantor e compositor de canções , ele escreve. Fui um dos idealizadores e executores do projeto da Tropicália. Este livro é uma tentativa de narra e interpretar o que se passou.
Peso: | 750 g. |
Páginas: | 456 |
ISBN: | 9788535929898 |
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