Das obras de Karl Marx e Charles Darwin, no século XIX, até o recente best-seller O despertar de tudo, de David Graeber e David Wengrow, muito se tem discutido sobre as relações entre a sociedade humana e a natureza. Com o advento do Antropoceno ou Capitaloceno, como querem alguns , época em que os seres humanos passaram a ser o principal vetor de mudanças na biosfera, o que era uma discussão teórica passou a ser uma questão de sobrevivência, tendo em vista os crescentes desequilíbrios ecológicos e climáticos que afetam nosso planeta. Se as ciências duras foram objeto do livro anterior de José Eli da Veiga, neste o foco volta-se para as ciências humanas. Como as Humanidades têm encarado o Antropoceno? Quais os vínculos possíveis entre os homens e os outros seres vivos? Como os estudos biológicos e sociológicos podem se complementar? Como a espécie humana evoluiu até aqui e qual é seu futuro? O Antropoceno e as Humanidades procura fazer um balanço crítico das diversas correntes do pensamento contemporâneo, discutindo as obras de dezenas de autores como Peter Corning, Jared Diamond, Alf Hornborg, Ulrick Beck, Bruno Latour, Martin Rees e Patrick Tort , e oferecendo ao leitor brasileiro uma porta de entrada para os debates mais atuais que vem ocorrendo sobre o tema na comunidade científica mundial.
Peso: | 269 g. |
Páginas: | 208 |
ISBN: | 9786555251449 |
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