Flávia Martins de Carvalho ingressou na magistratura aos 44 anos, trazendo consigo a experiência de quem carrega na pele e na história os desafios de ser uma mulher negra em espaços de poder, como o Supremo Tribunal Federal (STF), onde assumiu o cargo de primeira juíza-ouvidora, e o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ao qual está vinculada. A partir de uma perspectiva crítica e situada, desenvolveu, nesta obra fruto de sua tese de doutorado , uma reflexão teórico-epistemológica que articula Direito e Literatura. Valendo-se da escrevivência, conceito elaborado por Conceição Evaristo, propõe a noção de Jurisvivência, com o objetivo de ampliar os horizontes da imaginação jurídica e reafirmar o Direito como ferramenta de promoção da justiça social, racial e de gênero, em consonância com os princípios constitucionais. A autora nos provoca a imaginar uma sociedade livre do racismo e de outras formas de discriminação, e aponta, com coragem e sensibilidade, trilhas para tornar esse sonho possível.
Peso: | 383 g. |
Páginas: | 272 |
ISBN: | 9786552680266 |
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