Rio 1567. Um assassinato. 400 habitantes. 60 envolvidos. O romance baseia-se em parte da documentação de um caso real: o primeiro registro formal de um assassinato no Rio de Janeiro, de 1567, crime passional, história de adultério, que enredou, entre acusados e testemunhas, espantosos 15% da população da cidade (que não passava de 400). Uma deliciosa trama policial, em que os mitos fundadores do Brasil, sobretudo os indígenas, associados à própria tradição do gênero literário policial, serão fundamentais para a solução do caso.Um livro que não se quer parar de ler. E aqui quem fala não é somente o editor, honrado por publicar um dos maiores escritores da língua portuguesa hoje, mas, isto sim, um leitor sempre admirado ante a cada vez mais rara capacidade de imaginar tramas, de conceber enredos, de moldar jerônimas e outras personagens; leitor ávido por histórias a cada dia mais incomuns que se passem nas cidades, nas ruas, nos rios, nos arredores de uma casa de pedra ou no equilíbrio precário de uma igara, histórias que se passem entre pessoas, ainda que pelas costas, ainda que com sete (ou seriam oito?) flechadas nas costas.Assim, em vez de praguejar contra o gosto dominante da literatura por se atormentar-enterrar-internar em si mesma, ou de especular a respeito do progressivo e evidente esfarelamento da figura do narrador, prefiro falar de Alberto Mussa, cuja obra, de originalidade sem par, representa já um incontornável marco, um enclave da vitalidade literária; prefiro tratar, particularmente, deste acontecimento singular, este que ora se tem em mãos, inclassificável, o tal livro que não se quer parar de ler: A primeira história do mundo.
Peso: | 290 g. |
Páginas: | 240 |
ISBN: | 9788501031754 |
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