A carreira de escritor de Hans Christian Andersen, filho de uma família muito pobre, reflete uma vida de esforços ininterruptos para impor-se como artista numa sociedade rigidamente organizada em classes. Seu primeiro livro, Tentativas juvenis (1822), vendeu dezessete cópias. As restantes 283 foram usadas como papel de embrulho. Em 1829 ele escrevia sua primeira obra literária importante, um conto fantástico à maneira do romântico alemão Hoffmann: o sucesso foi imediato. Em 1835, com O improvisador, veio a consagração.Ainda em 1835 Andersen lançava seus primeiros Contos de fadas para crianças, inovando ao retomar antigas histórias populares na linguagem do cotidiano, com frases curtas e ritmo sincopado, e ao substituir os vilões tradicionais - ogros e feiticeiras - por sentimentos humanos como vaidade, inveja e ambição. Daí decorre o clima característico das histórias de Andersen: quem não se enternece com a sereiazinha que, para seduzir seu príncipe amado, aceita se separar de sua natureza e de sua família e sofrer dores físicas atrozes? Eram histórias melancólicas, profundamente poéticas, que tornaram seu autor o convidado querido das cortes cultivadas da Europa. Nelas está sempre presente o esforço de vida inteira do humilde filho de sapateiro que cantou como um rouxinol para merecer as jóias dos reis.Título Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ 1995, categoria tradução/criança
Peso: | 435 g. |
Páginas: | 120 |
ISBN: | 9788585466411 |
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