p strong Do roteirista de em Estação Carandiru /em e em Cazuza - O tempo não para /em , em Luxúria /em narra com ironia e realismo o momento em que a soberba se espalhou pelo pais. /strong /p p /p p Quando Fernando Bonassi terminou de escrever em Luxúria, a ascensão da nova classe C /em parecia anunciar um futuro de plena prosperidade no Brasil e a crise do abastecimento de água nas metrópoles do país soaria como ficção. Agora, no entanto, esta fábula contemporânea, sobre uma família comum, com ambições comuns, mas cujas escolhas aos poucos a leva a um cenário apocalíptico, parece anunciar os impasses desse Brasil em que progresso significa consumo. /p p Inebriados pelo crédito fácil neste momento histórico de prosperidade , como alardeiam as propagandas do governo, a família de um metalúrgico - que mora em uma casa financiada, com carro financiado e eletrodomésticos financiados - decide construir uma piscina no quintal de casa. Porém, como afirma um dos personagens, Há tempos a água não significa pureza: é a mãe de todas as guerras , e essa decisão aparentemente banal vai expor as bases instáveis em que se assenta a normalidade da classe média, num equilíbrio fraco entre a pobreza e o bem-estar, entre a família feliz e a tragédia. /p
Peso: | 350 g. |
Páginas: | 368 |
ISBN: | 9788501104304 |
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