Diáspora não é lar é corte latejante. Quando o li, de uma só vez, senti a força das palavras que atravessam gerações, campos e continentes, palavras do passado e ainda do presente, que fizeram e fazem sentido. O novo lar, que deveria ser passagem e se tornou permanente, é e não é. Mas o dia a dia torna lar o lugar, não lugar, dessa passagem que se tornou o que nos constitui hoje, aqui e agora. Neste livro, nina rizzi se propõe a ' recuperar e ressignificar linguagens, mas também criar linguagens' , numa diáspora em que a língua falada é nova e não é. É a ' linguagem do opressor, e mesmo assim preciso dela para falar' . Na construção poética da autora, a poema se manifesta sobretudo no pretuguês, que está ' no centro, não nas periferias ou à margem' . E, em meio aos versos que rememoram episódios de racismo sofridos na infância, juventude e vida adulta, nina aborda o amar-se como forma de resistência, ante uma sociedade que não tem ' problemas com gente preta' , mas prefere que ' não as há' . Obrigada por nos confiar essa preciosidade para publicação. Mariana Warth
Peso: | 170 g. |
Páginas: | 192 |
ISBN: | 9786556021454 |
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