p strong Última obra de Paulo Freire publicada em vida, em Pedagogia da autonomia /em é um livro conciso, de poucas páginas e muitas lições. Aqui Paulo Freire defende o pensar, louva a liberdade, prega a amorosidade, exalta a autenticidade. Ensina cada um a Ser Mais. /strong /p p /p p em Pedagogia da autonomia /em reafirma o profundo compromisso ético de Paulo Freire na defesa da existência digna. Neste seu último livro publicado em vida, em 1996, o educador aprofunda sua teoria-ética de uma vida voltada para a liberdade, a verdade e a autenticidade dos sujeitos, contra a lógica do capital. A partir do amor revolucionário e do rigor crítico, reflete sobre o que o ato de ensinar exige de educadores e educandos. /p p Este livro transcende a experiência da sala de aula e, como o grande educador que é, Paulo Freire nos convida a nos tornar seres humanos melhores, mais autônomos, para construirmos uma sociedade mais justa, ética e democrática, em que todos tenham oportunidades. Neste, que é um de seus livros mais importantes, o educador ensina-nos como nos posicionar com respeito, curiosidade crítica e boniteza, reconhecendo-nos como seres sociais e históricos, capazes de transformar a realidade em que estamos inserido. Para isso, devemos estar abertos para conhecer o mundo e os seres, sem nenhuma forma de discriminação, pensando a ética e a convivência na sociedade e conscientes de que, com alegria e esperança, a mudança é possível. /p p Um livro totalmente necessário, que nos motiva a seguir resistindo em tempos difíceis. /p p * /p p Em 1963, em Angicos, interior do Rio Grande do Norte, trezentos trabalhadores rurais foram alfabetizados em apenas 40 horas, pelo método proposto por Paulo Freire. Esse foi o resultado do projeto-piloto do que seria o Programa Nacional de Alfabetização do governo de João Goulart, presidente que viria a ser deposto em março de 1964. Em outubro desse mesmo ano, Freire deixou o Brasil para proteger a própria vida. Apenas voltou a visitar o país em 1979, com a abertura democrática. /p p Ao longo de sua história, Paulo Freire recebeu mais de cem títulos de doutor em honoris causa /em , de diversas universidades nacionais e estrangeiras, além de inúmeros prêmios, como Educação para a Paz, da Unesco, e Ordem do Mérito Cultural, do governo brasileiro. Integra o International Adult and Continuing Education Hall of Fame e o Reading Hall of Fame. /p p /p p Gosto de ser homem, de ser gente, porque não está dado como certo, inequívoco, irrevogável que sou ou serei decente, que testemunharei sempre gestos puros, que sou e que serei justo, que respeitarei os outros, que não mentirei escondendo o seu valor porque a inveja de sua presença no mundo me incomoda e me enraivece. Gosto de ser homem, de ser gente, porque sei que a minha passagem pelo mundo não é predeterminada, preestabelecida. Que o meu destino não é um dado, mas algo que precisa ser feito e de cuja responsabilidade não posso me eximir. Gosto de ser gente porque a história em que me faço com os outros e de cuja feitura tomo parte é um tempo de possibilidades, e não de determinismo. Daí que insista tanto na problematização do futuro e recuse sua inexorabilidade. - Paulo Freire /p
Peso: | 160 g. |
Páginas: | 144 |
ISBN: | 9788577534098 |
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