p strong Uma história sobre um futuro cyberpunk tropical e latino, com em Dengue boy: A infância do mundo, /em Michel Nieva se revela uma das vozes mais interessantes na literatura latino-americana contemporânea. /strong /p p strong /strong /p p No ano de 2272, a crise climática atinge um ponto intransponível. As zonas polares derreteram por completo, a temperatura média global é de 90°C e cidades como Nova York e Buenos Aires se encontram submersas. No extremo sul do continente, os Arquipélagos Patagônicos formam o Caribe Pampiano: de um lado, um balneário com belíssimas praias artificiais; de outro, uma miserável e tépida orla. É nesse cenário devastado que cresce o dengue boy. /p p Ninguém gosta do dengue boy. Na escola, seu aspecto bizarro e nojento o transforma no principal alvo das zombarias comandadas pelo pequeno tirano Dulce. Em casa, sua situação não é muito melhor. A mãe, exausta de seus dois empregos, não aguenta a bagunça feito pelo filho, que não possui mãos. E assim, deslocado, o esquisito mosquito humanoide vai levando sua vida, dia após dia, no mormaço insuportável do único canto ainda habitável da Terra. /p p Este é um livro sobre um fim do mundo. Uma prosa em cyberpunk /em latino-americana, tropical e frenética. Um delírio de realidades moribundas, artificiais e virtuais, em que adultos negociam o valor de pandemias na Bolsa de Valores e esgarçam os últimos recursos terrestres. E, enquanto isso, crianças definem os rumos do que sobra como quem joga videogame. /p p Michel Nieva, uma das vozes mais interessantes e singulares da literatura argentina contemporânea, é um autor de ficção científica gaúcho em - /em punk. Mergulhado em influências do universo do mangá, do body horror e do absurdo, o autor trabalha, com humor, cenas da vida no século 21. E nos transporta a um novíssimo século 23, no qual sua estrela brilha próxima a nomes como Franz Kafka, Ursula K. Le Guin, Jorge Luis Borges, David Cronenberg e Junji Ito. /p p Este em Dengue boy: a infância do mundo /em , seu primeiro livro publicado no Brasil, com tradução de Joca Reiners Terron, autor finalista do Jabuti, e capa de Amanda Miranda, finalista do CCXP Awards, é um bizarro, mas verossímil, retrato do nosso presente. /p p Michel Nieva aposta forte com este livro steampunk que imagina o fim do sul da América Latina com literatura gauchesca, videogames monstruosos e pragas monetizadas. Inteligente, divertido e brutal. Mariana Enríquez, autora de em As /em em coisas que perdemos no fogo /em . /p p Uma crítica contundente e divertida às irracionalidades do sistema capitalista e um convite à construção de um futuro diferente daquele predeterminado. em La Izquierda Diario /em /p
Peso: | 240 g. |
Páginas: | 208 |
ISBN: | 9786585854054 |
LETRAS & CIA - CNPJ n° 88.587.548/0001-20 - AV. NAÇÕES UNIDAS - RIO BRANCO - - NOVO HAMBURGO - RS
Atualizamos nossa política de cookies. Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando, você aceita a nossa política de monitoramento.